Panorama internacional

Chanceleres da CELAC vão se reunir para analisar prisão em embaixada mexicana no Equador

Os ministros das Relações Exteriores dos países que fazem parte da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) vão se reunir na terça-feira (9) para discutir a prisão do ex-vice-presidente do Equador, Jorge Glas, na embaixada do México em Quito, capital equatoriana.
Sputnik
A informação foi confirmada pela presidente de Honduras e líder pro tempore da organização, Xiomara Castro. A troika da CELAC, composta por Honduras, Colômbia e São Vicente e Granadinas, realizou uma reunião de emergência na última segunda (8) para discutir a crise diplomática entre Equador e México, que concedeu asilo político a Glas.
Para a reunião, a presidente hondurenha informou que foi aprovada uma proposta de três pontos, a qual foi compartilhada com os demais Estados-membros.
No primeiro desses assuntos, Castro informou que convocará também uma cúpula de chefes de Estado da CELAC no dia 12 de abril para revisar a regra de consenso do Manual de Procedimentos para o Funcionamento Orgânico da Comunidade.
O objetivo do encontro será adotar mecanismos de tomada de decisões na CELAC nas modalidades de maioria simples, maioria qualificada e consenso, afirmou a mandatária.
Panorama internacional
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"Propor à Cúpula de Presidentes a firme condenação da CELAC ao Estado do Equador pelo ingresso ilegal das forças de segurança na embaixada do México em Quito, fazendo uso indevido da força, violando o princípio de inviolabilidade das sedes diplomáticas e o sequestro do vice-presidente Jorge Glas", é o segundo ponto da agenda, conforme Castro.
Outra proposta é "a organização de um grupo de no máximo sete Estados para definir ações com o propósito de requerer do governo do Equador a retificação pelos fatos ocorridos em violação flagrante da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961 e da Convenção de Caracas de 1954 sobre o asilo".
A maioria dos 33 países-membros da CELAC expressou repúdio à agressão à embaixada do México, o que levou o presidente Andrés Manuel López Obrador a ordenar a ruptura imediata das relações diplomáticas com o Equador.
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