Panorama internacional

Correndo contra o tempo, comandante das Forças Armadas da Ucrânia anuncia mudanças na liderança

O recém-empossado comandante das Forças Armadas da Ucrânia, Aleksandr Syrsky, disse que planeja fazer mais alterações na liderança militar e no Estado-Maior, a fim de trazer mais oficiais que ganharam experiência durante o conflito.
Sputnik
De acordo com a Bloomberg, Syrsky disse que "nosso quartel-general deve conhecer todas as necessidades do campo de batalha e compreender a situação em cada parte da frente. E, para isso, as competências dos oficiais que fazem parte da administração militar vêm à tona".
A mídia afirma que o comandante não disse quantos funcionários que serviram sob seu antecessor, o general Valery Zaluzhny, seriam substituídos nem forneceu outros detalhes.
O exército da Ucrânia tem lutado para obter ganhos nos últimos meses, enquanto a Rússia supera as forças ucranianas em uma proporção de seis para um com projéteis de artilharia.
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Entretanto, após uma revisão dos recursos internos, os militares ucranianos planejam recrutar "significativamente" menos pessoas do que as 500 mil inicialmente discutidos, disse Syrsky, sem fornecer um novo número.
"Esperamos ter gente suficiente para proteger a pátria e não estamos falando apenas dos recrutados, mas também dos voluntários", afirmou.
Depois da contraofensiva da Ucrânia em 2023 não ter conseguido romper as linhas russas entrincheiradas, Kiev está começando a construir as suas próprias fortificações, com alguns críticos questionando por que isso não foi iniciado antes, relata a mídia.
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Na interpretação do comandante, a Rússia "continuará a sua ofensiva ao longo de uma frente ampla" e pretende alcançar as fronteiras das regiões de Donetsk e Lugansk "a qualquer custo", bem como chegar a mais territórios em Zaporozhie, disse Syrsky.
"Estamos preparando linhas de defesa sólidas em quase todas as direções ameaçadas", acrescentou.
No mês passado, a queda de Avdeevka e de vários povoados próximos alimentaram temores de que as defesas de Kiev possam não ser capazes de resistir, com as autoridades ucranianas preocupadas com a possibilidade de os avanços russos ganharem um impulso significativo até o verão europeu, conforme noticiado.
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