Panorama internacional

Israel não vai cessar a ofensiva em Gaza, apesar da resolução do Conselho de Segurança da ONU

Em resposta à aprovação da resolução que exige o cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, chanceler israelense diz que Israel pretende seguir com a ofensiva no enclave.
Sputnik
Israel não vai cessar a ofensiva na Faixa de Gaza até que todos os reféns sejam libertados, afirmou nesta segunda-feira (25) o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz.
A declaração foi dada em resposta à resolução aprovada nesta segunda-feira pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), que exige um cessar-fogo imediato no enclave durante o período do Ramadã.
"O Estado de Israel não cessará os ataques. Destruiremos o Hamas e continuaremos a lutar até que o último dos reféns regresse para casa", escreveu Katz na rede social X (antigo Twitter).
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Anteriormente, o ministro da Defesa israelense, Yoav Galant, deu uma declaração semelhante. Em comunicado emitido enquanto estava em visita ao EUA, ele afirmou que a ausência de uma vitória consolidada na Faixa de Gaza poderia aproximar Israel de uma guerra com o movimento libanês Hezbollah, com quem trava combates paralelos no sul do Líbano.
"Não temos o direito moral de parar com a guerra em Gaza até devolvermos todos os reféns às suas casas. Se não o fizermos, se não alcançarmos uma vitória clara e absoluta em Gaza, poderemos entrar em guerra também no Norte [sul do Líbano]."
Por sua vez, o Hamas celebrou a aprovação da resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o cessar-fogo durante a celebração do Ramadã, mas enfatizou a necessidade de um cessar-fogo permanente. O grupo afirmou ainda estar disposto a negociar com Israel uma troca imediata de reféns.
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