O Conselho de Ministros português esteve reunido na noite de quinta-feira (14) e aprovou, entre outras medidas, uma contribuição de € 100 milhões (R$ 543 milhões) para o programa de apoio de munições para Kiev.
A iniciativa visa entregar rapidamente a maior quantidade possível de munições de vários calibres, especialmente 155 milímetros, uma vez que as tropas ucranianas estão quase sem reserva de artilharia.
"O uso destas munições no campo de batalha atingiu níveis extremamente elevados, o que torna vital e urgente que a Ucrânia obtenha munições adicionais para responder aos ataques contínuos e mais intensos da Rússia", afirmou o ministério em comunicado citado pelo jornal Público.
O programa comum de aquisição de munições está sendo capitaneado pela República Tcheca e, nas últimas semanas, a Alemanha e os Países Baixos anunciaram apoios no mesmo valor.
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse ontem (14) que Kiev estava ficando sem munições e que os aliados não estavam a fazer o suficiente para ajudar a Ucrânia, relata a Reuters.
O anúncio português também acontece dias após o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, dizer nesta semana que Kiev "precisa de assistência militar desesperadamente", conforme noticiado.
Moscou já enviou uma nota aos países da OTAN na qual o Ministério das Relações Exteriores russo advertia que qualquer carregamento incluindo armas destinadas a Kiev se tornará alvo legítimo para Forças Armadas russas.
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