Panorama internacional

Biden promulga projeto de financiamento do governo horas antes do fim do prazo

O pacote de financiamento de US$ 460 bilhões (R$ 2,2 trilhões) foi aprovado pelo Senado nesta semana para evitar o fechamento de agências federais importantes por falta de recursos disponíveis. E neste sábado (9), horas antes do fim do prazo para a lei entrar em vigor, Biden promulgou a proposta.
Sputnik
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou a legislação que permite o funcionamento de entidades do governo federal até setembro, quando termina o ano fiscal de 2024. Ao todo, foram seis projetos de lei de gastos que já haviam sido aprovados pela Câmara dos Representantes.
Já o pacote com gastos na área de defesa, com outros US$ 118 bilhões (cerca de R$ 582,1 bilhões) em recursos, segue sem consenso no Congresso — principalmente entre parlamentares republicanos, que defendem mais investimentos na fronteira do país com o México. O texto inclui ainda a ajuda para a Ucrânia, de US$ 60 bilhões (aproximadamente R$ 296 bilhões), e também outros US$ 14 bilhões (mais de R$ 69 bilhões) para Israel. O prazo final para que o texto seja aprovado é 22 de março.
O Senado votou o financiamento do governo federal na última sexta-feira (8), horas antes do prazo expirar. Ao todo, foram 75 votos favoráveis e outros 22 contrários. As discussões sobre as propostas, que ficaram travadas justamente por conta da proposta de envio de recursos para a Ucrânia, foram iniciadas há cinco meses.
A expectativa orçamentária de custeio para todo o governo no ano fiscal de 2024 é de US$ 1,66 trilhão (R$ 8,1 trilhão). Os recursos para as agências federais ficaram praticamente iguais na comparação com o ano anterior, apesar da tentativa de cortes por parlamentares republicanos. Os déficits anuais do país têm ficado acima de US$ 1 trilhão (R$ 4,9 trilhões).
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Remessas militares sem conhecimento do Congresso

Nesta semana, o The Wall Street Journal divulgou que a administração norte-americana de Joe Biden aprovou mais de 100 remessas de armas para Israel desde outubro de 2023, mas somente notificou o Congresso do país sobre duas delas.
De acordo com funcionários atuais e antigos dos EUA, as principais vendas de armas ao exterior são geralmente encaminhadas aos legisladores para análise e, em seguida, divulgadas publicamente. Eles sublinharam que em ambos os casos a administração presidencial usou uma "regra emergencial" para evitar o processo de verificação.
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