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Após crescer 2,9%, Brasil confirma retorno ao grupo das 10 maiores economias do mundo

Depois de surpreender com um crescimento econômico de 2,9% do produto interno bruto (PIB) no ano passado, o Brasil confirmou nesta sexta-feira (1º) o retorno ao grupo das dez maiores economias do mundo, conforme levantamento da consultoria Austin Rating.
Sputnik
A última vez que o país esteve no seleto grupo ocorreu em 2019, antes da pandemia de COVID-19. No ano seguinte, despencou da 9ª para a 12ª posição. A pesquisa é realizada com base nos dados preliminares do PIB, divulgados por 54 países do mundo.
Diante do resultado de 2023, o Brasil ultrapassou o Canadá ao atingir um PIB de US$ 2,17 trilhões (R$ 10,75 trilhões) e voltou para a 9ª posição. No ano anterior, o país era a 11ª maior economia do mundo, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Maior economia da América Latina, o próximo país da região no levantamento é o México, que ocupou a 12ª posição, com um PIB de US$ 1,81 trilhão (R$ 8,9 trilhão).
A lista tem nas primeiras colocações Estados Unidos (US$ 26,9 trilhões ou R$ 148,1 trilhões), China (US$ 17,7 trilhões ou R$ 87,7 trilhões), Alemanha (US$ 4,4 trilhões ou R$ 21,8 trilhões), Japão (US$ 4,2 trilhões ou R$ 20,8 trilhões) e Índia (US$ 3,7 trilhões ou R$ 18,3 trilhões).
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Alta puxada pela agropecuária

Nesta sexta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a porcentagem do PIB do Brasil de 2023. Segundo o órgão, o PIB cresceu 2,9% no ano passado.
O setor que mais contribuiu para o crescimento foi a agropecuária. De acordo com o instituto, com o desempenho recorde da produção de soja e milho, o setor registrou alta de 15,1% no ano.
A agropecuária também ajudou o resultado de outros setores, como as exportações (9,1%), a indústria de alimentos e os segmentos específicos do setor de serviços, que são beneficiados pela cadeia de produção e logística da produção no campo, disse o relatório do órgão.
"Mesmo com um peso relativamente pequeno no PIB brasileiro, a agropecuária contribuiu com um terço de todo o crescimento da economia no ano passado", disse Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.
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