Panorama internacional

Daqui a 1-2 anos, China pode igualar desenvolvimento dos EUA em inteligência artificial, diz mídia

O jornal chinês Global Times referiu os métodos das empresas chinesas que poderiam ajudar que elas alcancem o país norte-americano.
Sputnik
A China poderá eliminar a lacuna tecnológica em relação aos EUA na área da inteligência artificial (IA) dentro de um ou dois anos graças aos avanços que está fazendo na área, aponta no sábado (24) o jornal chinês Global Times.
De acordo com Zhou Hongyi, fundador e presidente da 360 Security Technology e membro do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política Popular Chinesa, assim que determinada direção de desenvolvimento é decidida na China, o progresso se torna rápido.
"Depois que a direção é determinada, a capacidade de aprendizado das empresas chinesas é muito rápida. Especialmente quando os colegas lançam projetos de código aberto ou publicam artigos publicamente, não é um problema difícil para as equipes chinesas acompanharem", disse o especialista em tecnologia.
Zhou argumentou que a China fará mais progressos na IA em 2024, que seria o "ano da aplicação" dos algoritmos de software chineses, com foco em modelos de linguagem ampla (LLM, na sigla em inglês), um tipo de IA que pode imitar a inteligência humana.

EUA tentam conter desenvolvimento da China

Os EUA introduziram nos últimos dois anos medidas com o objetivo de impedir que a China obtenha tecnologias avançadas de microchips, supercomputadores e IA do país norte-americano.
Panorama internacional
Apesar de restrições dos EUA a semicondutores, 'atraso' chinês é cada vez menor, diz especialista
Em outubro de 2022, a administração Joe Biden introduziu restrições rígidas à exportação de semicondutores e equipamentos de fabricação de chips para a China. O Ato CHIPS e Ciência, assinado no mesmo ano, forneceu fundos adicionais aos fabricantes de chips dos EUA.
Em 17 de outubro de 2023, Washington anunciou limites adicionais às vendas de semicondutores avançados dos EUA e, em 31 de outubro desse ano, o presidente dos EUA emitiu uma ordem executiva sobre "Inteligência Artificial Segura, Protegida e Confiável". A ordem estabeleceu normas que exigem que os principais desenvolvedores de IA compartilhem com o governo dos EUA informações sobre os produtos e os riscos que seus sistemas poderiam criar se forem usados por adversários potenciais.
No entanto, apesar dessas restrições, as empresas chinesas seguem fazendo avanços tecnológicos.
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