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Turquia vai se arrepender de aprovar entrada da Suécia na OTAN, afirma político

Na última quinta-feira (25), o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ratificou a entrada da Suécia na OTAN, após aprovação pela Grande Assembleia Nacional, Parlamento unicameral do país. Para o líder do Partido da Grande União, Mustafa Destici, a nação vai se arrepender de ter dito "sim" à entrada da Suécia na aliança.
Sputnik
"Não deveríamos ter dito 'sim' à entrada da Suécia na OTAN até que a Suécia cumprisse todas as suas obrigações com a Turquia e 'removesse' do seu país todas as extensões de organizações terroristas [representantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), banido na Turquia]", afirmou Destici ao jornal Duvar.
A Turquia e a Hungria eram as duas únicas nações da OTAN que ainda não tinham aprovado a adesão da Suécia em seus Parlamentos. Agora, a Hungria segue como único impedimento para a entrada do país nórdico no bloco militar.
Em troca da entrada sueca, os políticos turcos queriam que a Suécia tomasse medidas para atender suas reinvindicações de segurança, como alterar sua política antiterrorismo.
No entanto, pelo "sim" à Suécia, Ancara viu o avanço nas negociações de compra de aviões F-16 dos Estados Unidos. Na quarta-feira (24), o presidente dos EUA, Joe Biden enviou uma carta aos líderes do Congresso notificando a retomada das negociações dos jatos, que estavam paradas há três anos.
É dito também que pela facilitação da adesão do país nórdico à OTAN, a Suécia ajudará no processo de entrada da Turquia na União Europeia.
"A Suécia não mudará a Constituição e as leis do seu país e não introduzirá responsabilidade criminal por insultar os nossos locais sagrados, especialmente o Alcorão. Infelizmente, os grupos parlamentares do partido concordaram com isso", afirmou o político de posição
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