Fontes anônimas, citadas pela Bloomberg, revelaram que Meloni busca mudança nas relações entre Hungria e Ucrânia, bem como um realinhamento das políticas húngaras quanto ao bloco europeu.
O principal ponto de controvérsia envolve as posições de Orbán em bloquear decisões cruciais sobre Kiev, incluindo o atraso na aprovação da oitava parcela de 500 milhões de euros (cerca de R$ 2,7 bilhões) em ajuda militar.
Budapeste também impede a liberação de 5 bilhões de euros (R$ 27 bilhões) do Fundo Europeu para a Paz, destinados ao apoio militar em 2024, além de pacote mais amplo de 20 bilhões de euros (R$ 107 bilhões) em ajuda militar ao longo de quatro anos.
Além disso, a resistência húngara também afeta a assistência macrofinanceira planejada para o período de 2024 a 2027.
Segundo a publicação, Meloni busca melhoria nas relações bilaterais com o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky.
A mudança na posição húngara, em relação à aspiração da Ucrânia de aderir à UE, também está no centro das negociações, sendo apontada como condição para aderir ao partido no poder na Hungria, Fidesz, à família política Conservadores e Reformistas Europeus (ECR, na sigla em inglês) antes das eleições para o Parlamento Europeu neste verão.