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Financiadores dos ataques do 8 de Janeiro são alvos de nova fase da operação Lesa Pátria

A 23ª fase da operação Lesa Pátria, da Polícia Federal (PF), realizou nesta segunda-feira (8) buscas, apreensões e prisões em endereços de suspeitos de financiarem e fomentarem os atos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, quando os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos e depredados.
Sputnik
O STF expediu para esta fase 48 mandados judiciais (46 de busca e apreensão e 2 de prisão preventiva), nos estados de Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Maranhão, Paraná, Rondônia, São Paulo, Tocantins e Santa Catarina e no Distrito Federal.
Em Rondônia foram apreendidas centenas de munições e duas caixas de pólvora. Os itens estavam registrados.
A estimativa é que a destruição do patrimônio público gerou prejuízo de cerca de R$ 40 milhões aos cofres públicos.
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PF cumpre novos mandados de prisão e apreensão contra suspeitos dos atos golpistas de 8 de janeiro
Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime e destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido, e os contemplados pela lei de terrorismo.
Ainda segundo a PF, as investigações continuam em curso e a operação Lesa Pátria se torna permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, além de pessoas presas e foragidas.
Desde o início do julgamento dos atos antidemocráticos, em setembro de 2023, o STF condenou 30 pessoas que foram flagradas participando de atos de vandalismo e violência. Outros 29 réus ainda serão julgados.
O Ministério Público Federal (MPF) apresentou mais de 1,4 mil denúncias, sendo 1.156 por incitação e 248 por execução.
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