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Ex-presidente da Guatemala paga fiança e deixa prisão

O ex-presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina, foi libertado após deixar duas propriedades como garantia para fiança no caso envolvendo corrupção alfandegária, conhecido como "La Línea" e pelo qual foi condenado a 16 anos de prisão.
Sputnik
Molina, de 74 anos, que governou o país centro-americano entre 2012 e 2015, entregou duas casas que possuía na capital depois de alegar que não tinha dinheiro, explicou nesta quinta-feira (4), o seu advogado, César Calderón.
O representante do ex-presidente acrescentou que para outro processo, pelo crime de associação ilícita, Pérez Molina pagou fiança de 300 mil quetzales (aproximadamente R$ 188 mil).
O agora ex-presidente venceu no segundo turno, em 6 de novembro de 2011, e ocupou a presidência de 14 de janeiro de 2012 até 2 de setembro de 2015, quando renunciou após ser afastado do poder pelo Congresso devido ao escândalo de corrupção, em meio a protestos sociais massivos.
Desde 3 de setembro de 2015 ele estava preso. Segundo seu advogado, a sentença não é definitiva porque seu recurso está pendente. Pérez Molina foi libertado na noite da quarta-feira, 3 de janeiro de 2024.
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Segundo a Justiça local, o ex-presidente fazia parte de uma rede criminosa que fraudou o Estado da Guatemala em pelo menos 3,5 milhões de dólares.
A libertação de Pérez Molina é registrada poucos dias antes de o atual presidente eleito da Guatemala, Bernardo Arévalo, assumir o poder. Ele finalmente tomará posse como presidente após uma crise pós-eleitoral que durou meses, entre ações do Ministério Público contra a eleição e seus vencedores, além de outros atores sociais.
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