Segundo a mídia, os dois caças terão como destino a base aérea de Skrydstrup, no sul da Jutlândia, juntamente com cerca de 50 militares belgas que vão auxiliar o treinamento dos pilotos ucranianos, além de técnicos e planejadores de missões.
Também foi divulgado, na última quarta-feira (3) que o Ministério da Defesa da Noruega vai enviar outros dois caças, com até dez instrutores de voo, para treinar ucranianos, também na Dinamarca. A medida teve como justificativa a "cooperação internacional" europeia.
Caças são capazes de transportar armas nucleares
Os Países Baixos e a Dinamarca foram os primeiros países a anunciar o fornecimento de caças F-16 à Ucrânia, em apoio durante a operação militar especial russa. Os aviões são fabricados nos Estados Unidos e podem carregar armas nucleares.
Em julho do ano passado, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que qualquer entrega de caças capazes de transportar artefatos atômicos levaria a uma escalada adicional do conflito na Ucrânia e seria considerada pela Rússia uma ameaça direta à sua segurança.
No fim de fevereiro deste ano, a operação militar especial completa dois anos. Na época do seu lançamento, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que o objetivo era a "proteção das pessoas que, por oito anos, estão sendo vítimas de zombarias e genocídio pelo regime de Kiev", o que impossibilitava qualquer outro tipo de reação diante dos riscos à segurança.