Panorama internacional

Estônia se diz disposta a extraditar ucranianos para combater na linha de frente

A Estônia está pronta para localizar e extraditar ucranianos em idade militar que estão no país e enviá-los para a Ucrânia. A ideia é que essas pessoas integrem as novas tropas ucranianas. A notícia foi dada pelo ministro do Interior do país, Lauri Laanemets, à mídia local, neste sábado (23).
Sputnik
Desde fevereiro de 2022, a Ucrânia está sob leis marcial e de mobilização geral, instituídas pelo presidente Vladimir Zelensky. Homens com idades entre 18 e 60 anos estão proibidos de deixar o país e devem se apresentar para mobilização militar.
Segundo as autoridades estonianas, é conhecido o paradeiro dos refugiados ucranianos que chegaram ao país após a instituição da lei marcial na Ucrânia. No entanto, ainda não foi recebido nenhum pedido de Kiev pela extradição desses homens.

"Se a Ucrânia disser ao Estado da Estônia que quer mobilizar estes indivíduos e pedir para os mandar para casa, então a Estônia certamente ajudará a Ucrânia", disse Laanemets.

Estima-se que mais de 7 mil homens ucranianos em idade de mobilização solicitaram proteção temporária na Estônia até agora. A ideia da extradição começou a ser discutida após repetidos fracassos em montar um novo Exército ucraniano, depois das inúmeras perdas de pessoal e equipamentos causada pela contraofensiva.
Anteriormente, as autoridades alemãs se recusaram a extraditar ucranianos que haviam deixado o país. De acordo com o ministro da Justiça alemão, Marco Buschmann, Berlim está tentando, antes de tudo, arranjar emprego para os ucranianos.
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