Panorama internacional

Austrália, Canadá e Nova Zelândia se afastam dos EUA e apelam a cessar-fogo em Gaza

Apesar de expressarem uma posição contra o Hamas, os três países também consideraram as ações de Israel excessivamente violentas contra os civis palestinos.
Sputnik
Os primeiros-ministros da Austrália, Canadá e Nova Zelândia pediram na quarta-feira (13) um novo cessar-fogo duradouro nas hostilidades em Gaza e esforços internacionais nesse sentido.
Anthony Albanese, Justin Trudeau e Christopher Luxon, respectivamente, disseram que estão profundamente preocupados com a dimensão da crise humanitária em Gaza e com os riscos contínuos para todos os civis palestinos.
"Reconhecemos o direito de Israel de existir e o direito de se defender. Ao se defender, Israel deve respeitar a lei humanitária internacional", opinaram os premiês.
Ao mesmo tempo, eles advertiram que "estamos alarmados com a diminuição do espaço seguro para os civis em Gaza. O preço para derrotar o Hamas não pode ser o sofrimento contínuo de todos os civis palestinos".
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Segundo argumentou Penny Wong, ministra das Relações Exteriores da Austrália, "Israel deve respeitar a lei humanitária internacional, os civis e a infraestrutura civil, inclusive os hospitais, devem ser protegidos".
"A resolução que apoiamos é consistente com a posição que definimos anteriormente sobre essas questões", disse.
Após o agravamento da crise humanitária na Faixa de Gaza, provocada pelo conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas, a Assembleia Geral da ONU, composta por 193 Estados-membros, aprovou uma resolução que exigia um cessar-fogo, com 153 países votando a favor, 23 se abstendo, e 10 votando contra, incluindo os EUA e Israel, que argumentam que um cessar-fogo só beneficia o Hamas.
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