Panorama internacional

Colômbia: homem que ameaçou nas redes sociais matar presidente Gustavo Petro é identificado

Após um homem ameaçar matar o presidente Gustavo Petro e seus familiares pelas redes sociais, a Procuradoria-Geral da Colômbia informou neste domingo (10) que identificou o suspeito. O homem foi convocado para um interrogatório.
Sputnik
Conforme o Ministério Público do país, o homem foi encontrado menos de 24 horas após enviar a mensagem. Ele vive na cidade de Cali, uma das maiores do país.
Petro teria acusado o órgão de não cumprir "suas funções", o que gerou reações da entidade, que alegou que foram tomadas medidas “diligentes” para esclarecer o sucedido.
O homem fez a ameaça através de um vídeo, com o rosto descoberto, e vai prestar depoimento na próxima quarta-feira (13). O objetivo, segundo a Direção Especial contra Violações dos Direitos Humanos, é "avançar no esclarecimento destes fatos e efetuar a respectiva judicialização".
As imagens ainda foram divulgadas pelo presidente em sua conta no X, antigo Twitter, e o suspeito foi identificado como Manuel Romeo Sacro Ramírez.
O presidente ainda escreveu que o suspeito "sofreu uma lavagem cerebral pelo ódio de Arizabaleta", um advogado da oposição e ex-candidato a prefeito de Cali, mas não explicou o motivo da sua ligação com o político. Segundo Petro, o homem é "um vendedor ambulante que deveria lutar pelos pobres na Colômbia".
Panorama internacional
Presidente da Colômbia anuncia prisão do filho e tensão no governo eleva: 'Tanta autodestruição dói'

Reações

Convocado para o interrogatório, Jaime Arizabaleta reagiu na rede social e acusou Petro de colocá-lo "em perigo de morte" ao associá-lo a um criminoso "com o qual ele sabe que não tenho nada a ver". "Ter tirado foto com um vendedor ambulante não me torna cúmplice dele", acrescentou.
Esta não é a primeira vez que Petro pede ao Ministério Público que investigue ameaças contra ele, que já denunciou outros casos desde 2022, quando foi eleito na Colômbia, que pela primeira vez tem um presidente de esquerda.
Já em setembro, o órgão iniciou as investigações sobre outras ameaças de morte contra a filha do presidente, Andrea Petro.
Comentar