Panorama internacional

Hamas reivindica ataque em Jerusalém citando assassinatos na Cisjordânia e convoca 'escalada'

Ao se responsabilizar pelo ataque, o grupo observou que a ação foi uma resposta, ao assassinato de duas crianças em Jenin na Cisjordânia ontem (29), à guerra de Israel na Faixa de Gaza e à forma como prisioneiros palestinos foram tratados por Tel Aviv.
Sputnik
Nesta manhã (30) em Jerusalém, um ataque terrorista deixou três israelenses mortos e seis feridos. Segundo a polícia, dois homens identificados como Murad Muhammad Nimr, 38, e Ibrahim Muhammad Nimr, 30, saíram de um veículo e abriram fogo contra pessoas em um ponto de ônibus.
A polícia israelense disse que dois soldados fora de serviço e um civil armado na área responderam ao fogo, matando os dois irmãos.
Em uma declaração, o Hamas elogiou o seu braço militar, as Brigadas Al-Qassam, pelo que chamou de "heroica operação de Jerusalém" e reiterou os seus apelos para uma "escalada da resistência".

"Enquanto sangramos os nossos mártires mujahideen, confirmamos que esta operação surgiu como uma resposta natural aos crimes sem precedentes da ocupação, incluindo massacres brutais na Faixa de Gaza e o assassinato de crianças em Jenin, e às violações generalizadas a que os nossos prisioneiros estão expostos nas prisões da ocupação", dizia a declaração do Hamas de acordo com o Sky News.

O ministro do Gabinete de Guerra, Benny Gantz, disse que o ataque de hoje (30) em Jerusalém fortalece a determinação de continuar a travar a guerra contra o Hamas em Gaza, enquanto Israel entra no sétimo dia de um cessar-fogo negociado com o grupo palestino, segundo o The Times of Israel.
Também nesta quarta-feira (30), poucos minutos antes de o cessar-fogo expirar, o Hamas concordou em estendê-lo – momentos depois de uma declaração semelhante de Israel. O Catar, que atua como mediador, disse que ambas as partes concordaram com mais um dia do acordo temporário.
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