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'Vão queimar': tanques Abrams dos EUA não devem durar muito no conflito ucraniano, diz coronel

Em meio a rumores de que os tanques M1 Abrams dos EUA finalmente chegaram à Ucrânia e foram vistos entre as fileiras de suas forças, ainda não está claro se esses veículos terão melhor destino do que outros equipamentos da OTAN que Kiev havia jogado no campo da batalha.
Sputnik
Imagens vazadas nas mídias sociais indicam que as forças ucranianas podem já estar operando os principais tanques de batalha M1 Abrams dos EUA que a Casa Branca havia prometido fornecer a Kiev.
Embora os tanques Abrams ainda não tenham sido vistos em ação, Kiev pode ter uma razão para manter estes veículos fora do campo de batalha, disse à Sputnik Sergei Suvorov, coronel aposentado do Exército russo e especialista em tanques.

"Acho que eles estão mantendo esses tanques em reserva para evitar mais relatos sobre a queima de equipamentos da OTAN", sugeriu o especialista. "Bem, eles [tanques Abrams] vão queimar de qualquer forma. Esses tanques Abrams eram queimados no Iraque e em outros lugares onde eles foram implantados."

Ele também rejeitou as alegações de que o motor do tanque Abrams não pode lidar com as temperaturas abaixo de zero na zona de conflito ucraniano durante o inverno europeu.
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Enquanto um motor diesel muitas vezes leva até 30 minutos para "aquecer" para arrancar em condições de clima frio, um motor de turbina a gás como o do M1 Abrams ou dos tanques russos T-80 pode começar a funcionar "dentro de 50 segundos em qualquer clima gelado", comentou Suvorov.
Anteriormente, o governo de Biden prometeu entregar cerca de 31 tanques M1 Abrams a Kiev, com autoridades ucranianas anunciando a chegada do primeiro lote desses tanques em setembro.
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