Panorama internacional

EUA podem pagar caro por promover 'xenofobia' e hostilidade contra investidores chineses, diz mídia

O Financial Times, citando uma fabricante de sensores avançados a laser para veículos de Xangai, acusou a administração Biden de fomentar um ambiente "xenofóbico" para os investidores chineses que deixarem os EUA.
Sputnik
De acordo com Louis Hsieh, chefe financeiro da Hesai, afirmou que as atitudes hostis dos EUA impediram a empresa de abrir uma fábrica de US$ 60 milhões (R$ 291 milhões) no país.
Hsieh também afirmou que a administração Biden não se importa com os Estados Unidos, e mesmo que os investimentos chineses possam elevar a economia do país, o governo americano vai continuar fechando as portas para os investidores chineses.
Os investimentos chineses nos EUA despencaram 58%, chegando a US$ 2,5 bilhões (R$ 12,1 bilhões) em 2022, atingindo o menor nível em mais de uma década.
Hsieh aproveitou para alertar que a exclusão do investimento chinês pode comprometer e fazer com que os EUA sejam superados por China e Europa no setor de inovação automotiva.

"Os Estados Unidos vão pagar caro [...]. Vão ficar atrás da China e da Europa, e outras partes do mundo em direção inteligente. Os veículos deles serão mais inteligentes do que os norte-americanos, mais seguros e desejáveis", afirmou.

Isso porque enquanto as empresas automotivas dos EUA focam em hardware, a China lidera a indústria de software automotivo, particularmente em tecnologia autônoma.
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