Panorama internacional

Biden liga para líder do Omã após ser informado sobre plano de base militar chinesa na região

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou com o governante do país do Oriente Médio em meio às preocupações da Casa Branca sobre os esforços da China para aprofundar sua presença de defesa na região.
Sputnik
De acordo com um breve comunicado divulgado ontem (10), Biden e o sultão Haitham bin Tariq Al Said discutiram "os últimos desenvolvimentos na região", afirmou a Casa Branca, prometendo uma leitura mais completa mais tarde.

"O presidente Biden reafirmou os laços duradouros entre os Estados Unidos e Omã e agradeceu ao sultão Haitham pela sua liderança pessoal e apoio à trégua mediada pela ONU no Iêmen. Ambos os líderes comprometeram-se a reforçar a relação bilateral de longa data entre os EUA e Omã e a procurar novas oportunidades no comércio e no investimento, na coordenação de segurança e na cooperação para uma região mais próspera do Médio Oriente", disse o comunicado.

No entanto, na quarta-feira (8), foi ventilado pela mídia que o líder norte-americano teria sido comunicado por conselheiros sobre um plano chinês para construção de uma instalação militar em Omã.
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Autoridades militares chinesas teriam discutido o assunto no mês passado com homólogos omanis, os quais foram receptivos a tal acordo. Eles disseram que os dois lados concordaram em mais negociações nas próximas semanas, conforme noticiado.
Contudo, a localização precisa da possível instalação militar ou o que ela abrigaria não é conhecida. Uma das pessoas familiarizadas com o assunto descreveu à Bloomberg que o papel chinês mais como uma presença militar do que como uma instalação ou base real.
Mascate é por vezes referida como a Suíça do Oriente Médio, uma vez que segue uma política de neutralidade e atua regularmente como mediador, inclusive entre os Estados Unidos e o Irã.
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O país também procurou se equilibrar entre a manutenção da sua parceria com Washington e o cultivo de laços com Pequim, que importa a maior parte da sua produção de petróleo bruto. A China também investiu na primeira fase da zona econômica especial de Duqm, em Omã, que será o local da maior instalação de armazenamento de petróleo do Oriente Médio.
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