Os EUA e as Filipinas iniciaram na quinta-feira (9) o exercício naval Kamandag, que também contará com a participação de tropas da Coreia do Sul e do Japão, escreve a mídia CNN Filipinas.
Um total de 2.749 militares, entre os quais 1.732 das Filipinas e 902 dos EUA, vão integrar as manobras. O evento também contará pela primeira vez com a presença de efetivos da Coreia do Sul e do Japão, com 57 e 50 militares, respectivamente, além de mais oito efetivos do Reino Unido, com os últimos integrando as manobras pela primeira vez como observadores.
O exercício deste ano, a sétima edição, se concentrará em operações especiais, defesa costeira, assistência humanitária, mitigação de desastres e resposta a ameaças de armas químicas, biológicas, radiológicas e nucleares.
"Juntos, enviaremos uma forte mensagem ao mundo, especialmente àqueles que possam querer perturbar a paz, de que nossa parceria é inabalável, nossa determinação é inabalável e nosso compromisso de defender nossos países é sempre inabalável", disse Arturo Rojas, comandante da Marinha das Filipinas.
As Filipinas afirmam que as manobras não visam um confronto com a China, mas têm o objetivo de preparar as tropas para quaisquer ameaças futuras.
Enquanto isso, relata na quinta-feira (9) a emissora filipina ABS-CBN, Anakbayan, uma organização juvenil marxista-leninista e maoista, organizou na quinta-feira (9) um piquete em frente à Embaixada dos EUA em Manila para protestar contra o exercício Kamandag com os EUA. Os apoiadores da organização acreditam que as manobras ameaçam a soberania e a segurança nacional das Filipinas.
O exercício Kamandag durará até 20 de novembro e será realizado nas ilhas de Luzon, Batanes, na península de Zamboanga, Tawi-Tawi e Palawan, no oceano Pacífico.