Uma ponte desabou perto da cidade de Pistoia, matando duas pessoas. Outra pessoa morreu na cidade de Rosignano, enquanto as outras duas vítimas eram idosos que viviam na pequena cidade de Montemurlo, a noroeste de Florença, publicou o jornal The Guardian.
O presidente da Toscana, Eugenio Giani, declarou estado de emergência nesta sexta-feira (3), descrevendo a situação como "realmente muito grave".
Havia receios de que o rio Arno pudesse inundar a histórica cidade de Florença depois de várias cidades vizinhas sofrerem com a elevação do nível da água, mas Giani disse que o ponto alto da cheia havia passado já no meio da manhã, sem incidentes graves.
Giani disse que entre os mortos havia ainda um homem de 85 anos que foi encontrado afogado em sua casa. "O que aconteceu esta noite na Toscana tem um nome: mudança climática", escreveu no X (antigo Twitter).
Em Prato, uma cidade perto de Florença, duas pessoas, ambas também idosas, teriam morrido. O prefeito, Matteo Biffoni, disse que os danos causados pela tempestade foram "um golpe no estômago e dão vontade de chorar".
"Depois de uma noite de devastação, vamos arregaçar as mangas para limpar e tentar normalizar a nossa cidade", disse o prefeito, que também informou que o hospital Santo Stefano, da cidade, foi inundado.
Em Portugal, duas mulheres e um homem morreram na costa norte de Lisboa, quando o veleiro em que estavam virou completamente. Essa parte do litoral do país tinha sido colocada em alerta vermelho, com ondas superiores a 7 metros.
Várias pessoas ainda estão desaparecidas na Toscana e pelo menos uma na região nordeste do Vêneto, disseram as autoridades italianas. Cerca de 48 mil pessoas ficaram sem eletricidade, disse o vice-primeiro-ministro, Matteo Salvini. A primeira-ministra, Giorgia Meloni, anunciou um pacote inicial de ajuda estatal de 5 milhões de euros (cerca de R$ 26,26 milhões) para ajudar áreas mais afetadas.