Anteriormente, o jornal The Washington Post relatou que administração Biden tentou convencer Israel a abandonar uma operação terrestre em larga escala em Gaza em favor de ataques aéreos mais "direcionados" e ataques de forças especiais.
"A administração Biden pressionou Israel a realizar uma operação terrestre mais limitada na Faixa de Gaza, que atualmente está sendo conduzida pelas FDI na parte norte do enclave", disse um oficial americano ao jornal.
Como ele também relatou ao The Times of Israel, as autoridades israelenses agora também descartam uma ofensiva terrestre de grande envergadura na Faixa de Gaza nesta fase.
"Essa [operação terrestre] poderia colocar em grande risco os reféns que estão atualmente em Gaza e, nesse sentido, não precisava da pressão de Washington para se escolher a via militar atual", acrescentou.
Na manhã de 7 de outubro, Israel sofreu um ataque com foguetes em escala sem precedentes a partir da Faixa de Gaza, perpetrado pelo braço militar do movimento palestino Hamas. Depois disso, combatentes do grupo entraram nas zonas fronteiriças no sul de Israel.
Por conta disso, Israel entrou em estado de guerra e os ataques aéreos foram iniciados. Em poucos dias, os militares assumiram o controle de todas as áreas povoadas perto da fronteira com Gaza e realizaram bombardeios contra alvos, incluindo civis.