"O veto dos EUA está manchado com sangue de civis inocentes, e é uma grave injustiça […]. Os EUA, que muitas vezes falam sobre direitos humanos, revelam sua verdadeira face quando se trata do momento urgente em que é espezinhado o direito à vida de um grande número de civis," diz o artigo.
Segundo o jornal, a decisão dos EUA não só viola a base da moralidade, mas também afeta a autoridade do Conselho de Segurança da ONU, enfraquecendo a capacidade da comunidade mundial de influenciar o conflito.
"Os EUA têm a maior responsabilidade a este respeito e não podem evitá-la", ressalta o artigo.
Anteriormente, o Brasil elaborou um projeto de resolução condenando o "ataque terrorista do Hamas" de 7 de outubro. O documento apelava ao cancelamento da instrução israelense aos residentes de Gaza e aos representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) para se deslocarem do norte para o sul da Faixa de Gaza. O projeto continha um apelo à liberação imediata dos reféns sem condições prévias. Não houve nenhum apelo específico a um cessar-fogo, mas o projeto pedia pausas humanitárias para garantir acesso à ajuda humanitária para os membros das Nações Unidas e outras organizações humanitárias.