Panorama internacional

Instagram e Facebook planejam cobrar mensalidade de usuários na UE se não puderem acessar dados

A proposta é uma tentativa da Meta de cumprir regulamentos da União Europeia que ameaçam restringir a sua capacidade de personalizar anúncios para utilizadores sem o seu consentimento, e assim, prejudicar a sua principal fonte de receitas.
Sputnik
A Meta (as atividades da Meta são proibidas na Rússia por serem consideradas extremistas) poderá cobrar de seus usuários nos países do bloco europeu uma taxa de assinatura mensal de US$ 14 (R$ 71) para que usem o Instagram em seus telefones, a menos que permitam que a plataforma de mídia social use seus dados pessoais para anúncios direcionados.
Para versão de desktop do Facebook e Instagram juntos (plataformas proibidas na Rússia por extremismo), a Meta cobrará dos usuários US$ 17 (R$ 87), informou o The Wall Street Journal nesta terça-feira (3).
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A empresa de redes sociais foi multada em € 390 milhões (R$ 2 bilhões) no início deste ano pela Comissão de Proteção de Dados da Irlanda, a qual disse que a Meta não pode usar a chamada "base legal de contrato" para enviar anúncios aos utilizadores com base em sua atividade on-line.

Posteriormente, a Meta declarou que pretendia pedir o consentimento dos usuários na União Europeia antes de permitir que as empresas direcionassem a publicidade a fim de atender a uma série de requisitos regulatórios em evolução na região.

As empresas estão sob estritas restrições ao uso de dados privados. Em maio, o Facebook foi multado em € 1,2 bilhão (R$ 6,15 bilhões) por violar leis de privacidade que necessitam de garantias adequadas para a transferência de dados da UE para os Estados Unidos.
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Um porta-voz da empresa disse ao WSJ que a empresa acredita em "serviços gratuitos apoiados por anúncios personalizados", mas está explorando "opções para garantir o cumprimento dos requisitos regulatórios em evolução".
A Meta e a Comissão de Proteção de Dados da Irlanda recusaram-se a comentar a possível ação, enquanto a Comissão Europeia não respondeu a um pedido de comentário da mídia.
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