Operação militar especial russa

Midia: blindados ocidentais não funcionam na Ucrânia porque não condizem com intensidade do conflito

A mídia norte-americana publicou um artigo em que criticou o foco em veículos blindados pesados, que diz não ter em conta as realidades do conflito ucraniano.
Sputnik
Os blindados fabricados no Ocidente estão falhando na Ucrânia porque não foram projetados para sustentar um conflito dessa intensidade, disse um analista militar ao jornal norte-americano The Wall Street Journal (WSJ).
Na opinião de Taras Chmut, chefe da Come Back Alive Foundation, "muitos dos blindados ocidentais não funcionam aqui porque não foram criados para uma guerra total, mas para conflitos de baixa ou média intensidade".

"Se você os lançar em uma ofensiva em massa, eles simplesmente não funcionam", disse ele.

Chmut opinou que os aliados ocidentais da Ucrânia deveriam, em vez disso, fornecer sistemas mais simples e baratos, mas em quantidades maiores, algo que a Ucrânia tem solicitado repetidamente.
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Os tanques fornecidos pelos países ocidentais, como os veículos de combate de infantaria Bradley e os tanques de batalha principais Abrams, fabricados nos EUA, foram concebidos tendo em mente combater as forças terrestres soviéticas, mas, assim como outros sistemas blindados, são suscetíveis à artilharia e às minas, que se mostraram desafios temíveis para as forças de Kiev, escreve o WSJ.
Menos de 5% dos tanques destruídos desde o início da guerra foram atingidos por outros tanques, enquanto o restante foi destruído por minas, artilharia, mísseis antitanque e drones, o que significa que a sofisticação relativa de um tanque não é mais tão importante, disseram as autoridades ucranianas citadas pelo WSJ.
Por causa disso, escreve a mídia, os planejadores militares ocidentais começaram a se focar em sistemas mais leves, simples e de fabricação e reparo mais fáceis, como no caso dos tanques soviéticos T-34 e dos americanos Sherman na Segunda Guerra Mundial.
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