Panorama internacional

OTAN pretende monitorar ameaças a infraestruturas subaquáticas em tempo real, informa mídia

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) pretende desenvolver tecnologias que permitam a detecção em tempo real de atividades suspeitas perto de infraestruturas críticas subaquáticas e enviar sinais de dissuasão à inimiga "Rússia ou a qualquer outra pessoa", relata a agência Bloomberg.
Sputnik

"A OTAN está correndo para desenvolver tecnologias para permitir a detecção em tempo real de atividades suspeitas perto de infraestruturas críticas subaquáticas, depois que as explosões dos gasodutos Nord Stream [Corrente do Norte], há um ano, revelaram a dificuldade de monitoramento", observa a publicação.

Assim, de acordo com o tenente-general Hans-Werner Wiermann, chefe da célula da OTAN, a detecção em tempo real pode permitir "enviar um sinal de dissuasão ao inimigo, seja a Rússia ou outra pessoa".
Ele acrescentou que a descoberta de atividades indesejáveis permitiria que os aliados da Aliança Atlântica considerassem uma resposta diplomática e militar em uma "base sólida de informações".
O alvo é identificar o comportamento malicioso em torno da infraestrutura subaquática à medida que ela se desenvolve e compartilha essas informações com governos e operadores privados, observa a Bloomberg.
Nota-se que neste momento, 14 países da OTAN e a Suécia estão realizando manobras na costa de Portugal, no âmbito das quais testam drones marítimos, sensores e o uso de inteligência artificial. O exercício de 12 dias termina na sexta-feira (29), relata publicação.
O foco está nas aplicações tecnológicas, segundo Wiermann, a inteligência artificial pode ser usada para rastrear os movimentos dos navios e observar se eles cruzam a infraestrutura crítica várias vezes.
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