Panorama internacional

Rússia acrescenta 23 britânicos a lista de sanções

O ministério das Relações Exteriores russo anunciou a inclusão de 23 indivíduos e organizações britânicas na lista de sanções do país. O episódio marca mais uma etapa da guerra de embargos entre o país e o Ocidente.
Sputnik
"No contexto da política anti-Rússia de Londres, incluindo a sua utilização ativa do mecanismo de sanções pessoais e o apoio total ao regime neonazi em Kiev, foi decidido aumentar a lista de sanções russa para incluir membros das Forças Armadas britânicas e o establishment político, a mídia e a comunidade acadêmica", disse o ministério.
Entre os indíviduos citados pelo informe ministerial estão o almirante Tony Radakin, chefe do Estado-Maior de Defesa, que supervisiona a formação de milícias das Forças Armadas ucranianas em território britânico; a presidente do Comitê Conjunto de Inteligência, Madeleine Alessandri, que está envolvida na formulação da estratégia britânica na Ucrânia; e Cressida Hogg, presidente do conselho de administração da empresa de defesa britânica BAE Systems.
Novas sanções também foram aprovadas contra funcionários de think tanks britânicos de ciência política envolvidos na coleta e análise de informações para combater a Rússia, como o Royal United Services Institute (RUSI), do qual fazem parte Justin Bronk, Sidharth Kaushal e Nick Reynolds; a Henry Jackson Society (Alan Mendoza); e o Civitas Institute (Robert Clark).

"Gostaríamos de reiterar que retaliaremos fortemente quaisquer tentativas britânicas de aumentar a pressão das sanções sobre a Rússia", disse o MRE. "Continuaremos a aumentar a lista de sanções russa em resposta às ações hostis de Londres."

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