Ciência e sociedade

Trio de satélites identifica e mapeia áreas críticas de emissão de metano através do Espaço (FOTOS)

A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), combinou os dados dos satélites Sentinel-5P, Sentinel-3 e Sentinel-2 para monitorar as emissões de metano a partir do espaço.
Sputnik
Estes satélites, parte do programa Copernicus da ESA, possuem sensores avançados capazes de detectar e medir poluentes atmosféricos, incluindo o metano.
Sentinel-5P detectou nuvens de metano. Visão global mostrando a localização e magnitude de todas as 2.974 nuvens superemissoras de metano detectadas em 2021
Ao monitorar a concentração de metano em diferentes regiões, os cientistas podem identificar as principais fontes desse gás de efeito estufa, como indústrias e vazamentos de gás natural.
O estudo aponta 2.974 nuvens de gás de metano encontradas em 2021, sendo que 45% delas têm origem em instalações de petróleo e gás, mas também há plumas provenientes de áreas urbanas (35%) e de minas de carvão (20%).
Plumas superemissivas de metano descobertas em um local de produção de petróleo na Líbia
Essas informações são fundamentais para o desenvolvimento de estratégias eficazes de redução de emissões e combate às mudanças climáticas.
Imagens de satélite do vazamento de metano na Argélia
O metano é um poderoso gás com efeito estufa e o segundo maior contribuidor para o aquecimento global, depois do dióxido de carbono.
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