Panorama internacional

EUA querem investigação contra Musk após recusa de executivo em apoiar ataque à Crimeia

Senadora democrata defende a abertura de uma investigação contra a empresa SpaceX, de Elon Musk, após empresário revelar que recusou pedido de Kiev para auxiliar em ataque a navios russos.
Sputnik
A revelação de que o empresário norte-americano Elon Musk, CEO da Starlink e da SpaceX, se recusou a contribuir com o regime de Kiev para um ataque à Crimeia em 2022 levou o Congresso americano a discutir uma investigação contra o empresário.
Recentemente Musk declarou que, em setembro de 2022, Kiev solicitou o apoio da Starlink, a empresa de Internet via satélite da SpaceX, para atacar navios russos no porto de Sevastopol. O empresário afirmou que negou o pedido para não envolver sua empresa no que considerou ser um ato de guerra.

"Descobrimos que se tratava de um ataque semelhante ao de Pearl Harbor. Então eles realmente nos pediram para participar proativamente em um grande ato de guerra", disse o empresário.

A recusa de Musk levou a senadora democrata Elizabeth Warren a pedir a abertura de uma investigação contra a SpaceX no Congresso americano, nesta terça-feira (12).

"O Congresso precisa investigar o que aconteceu aqui e se temos ferramentas adequadas para garantir que a política externa é dirigida pelo governo e não por um bilionário", disse a senadora.

Em fevereiro, Musk anunciou que não permitiria que os satélites Starlink fossem usados para agravar um conflito que poderia levar à Terceira Guerra Mundial.
A Starlink é uma rede de satélites de última geração projetada para fornecer acesso à Internet de banda larga em qualquer lugar do planeta.
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