Operação militar especial russa

Destruição de tanques Challenger é vista como 'golpe emocional' por alto comando militar britânico

O chefe do Estado-Maior do Reino Unido, Patrick Sanders, afirmou ter sentido um "golpe emocional" ao ver as imagens de seus tanques Challenger serem destruídos pelas forças russas.
Sputnik
"[Senti] um golpe emocional, já pude estar dentro desse tanque", comentou o alto comando britânico em uma entrevista ao portal Forces News.
Sanders afirmou que os soldados sentem um "profundo afeto" por estes tanques, já que estão no campo de batalha como parte do fornecimento massivo de armamento do Ocidente a Kiev.
Dois tanques, de 62,5 toneladas, dos 14 entregues à Ucrânia pelo Reino Unido, foram destruídos no início de setembro.
De acordo com o The Guardian, esta foi a primeira vez que o tanque Challenger 2 foi destruído em combate desde 1994, quando entrou em operação.
Em maio de 2023, o governo britânico anunciou a entrega de 14 tanques Challenger 2 à Ucrânia.
As Forças Armadas da Rússia prosseguem a operação militar especial na Ucrânia, anunciada pelo presidente russo Vladimir Putin em 24 de fevereiro de 2022. Segundo o chefe de Estado da Rússia, entre os objetivos principais da operação lançada estão a "desmilitarização e desnazificação" do país vizinho.
Após mais de um ano de confrontos, o Exército russo, junto com as forças das repúblicas de Donetsk e Lugansk, libertou completamente a República Popular de Lugansk e uma parte da república de Donetsk, bem como toda a região de Kherson, áreas de Zaporozhie perto do mar de Azov e uma parte da região de Carcóvia.
Em 5 de outubro de 2022, como resultado de referendos nas regiões, as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e regiões de Kherson e Zaporozhie passaram a fazer parte oficialmente da Federação da Rússia.
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