Operação militar especial russa

Musk esclarece que não ordenou a desativação do Starlink para impedir um ataque furtivo à Rússia

O empresário norte-americano Elon Musk, CEO de grandes empresas como SpaceX e Starlink, esclareceu em um comunicado que não ordenou a desativação do sistema de comunicação Starlink para prevenir um ataque com drones submarinos da Ucrânia a uma frota naval russa junto à Crimeia.
Sputnik
"As regiões em questão da Starlink não foram ativadas. A SpaceX não desativou nada", escreveu Musk na quinta-feira (7) na rede social X (antigo Twitter).
"Houve um pedido de emergência das autoridades governamentais para ativar a Starlink até Sevastopol. A intenção era afundar a maioria da frota russa. Se tivesse aceitado o pedido, então a SpaceX seria responsável por um grande ato de guerra e por escalar o conflito", explicou o empresário.

"A Starlink não foi concebida para estar envolvida em guerras. Foi concebida para as pessoas verem Netflix e relaxarem, estudarem on-line e fazerem coisas pacíficas e boas, não ataques de drones", disse Musk ao escritor Walter Isaacson.

Os comentários do bilionário foram em resposta a trechos citados na mídia americana da iminente biografia de Musk, de autoria do escritor Walter Isaacson. O livro supostamente descreve como Musk temia a eclosão de um "pequeno Pearl Harbor" depois de conversar com autoridades russas e americanas de alto escalão, incluindo o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA Jake Sullivan.
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Isto acontece meses depois de Musk ter dito, em fevereiro, que as Forças Armadas ucranianas não seriam autorizadas a utilizar os serviços da Starlink para fins de combate e que estes se destinavam apenas a terminais comerciais.

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