Operação militar especial russa

Musk impediu ataque da Ucrânia à Marinha da Rússia em 2022, diz mídia norte-americana

Na próxima semana será publicado um livro, onde será dito que o bilionário limitou o acesso das Forças Armadas da Ucrânia ao serviço de Internet por satélite por medo de ser diretamente envolvido no conflito.
Sputnik
O empresário norte-americano Elon Musk ordenou a restrição do serviço Starlink perto da Crimeia, frustrando uma tentativa de ataque das Forças Armadas da Ucrânia à Marinha da Rússia, revela sua biografia, citada nesta quinta-feira (7) pela emissora norte-americana CNN.
A biografia do empreendedor, CEO da Starlink e outras empresas, escrita por Walter Isaacson, será publicada na terça-feira (12). O jornalista escreveu previamente uma biografia de Steve Jobs, fundador da Apple, e do cientista Albert Einstein.
"No ano passado, Elon Musk ordenou secretamente aos seus engenheiros que desligassem a rede via satélite Starlink da empresa perto da costa da Crimeia para impedir um ataque ucraniano furtivo à Marinha russa", diz a CNN.
Assim, Musk estava preocupado com o fato de que, em resposta a um "pequeno Pearl Harbor", a Rússia supostamente poderia usar armas nucleares. Por causa da interrupção da Internet, os drones submarinos ucranianos carregados de explosivos "perderam a comunicação e deram à costa", escreve Isaacson.
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Em fevereiro de 2023, Musk anunciou que não permitiria que os satélites Starlink fossem usados para agravar um conflito que poderia levar à Terceira Guerra Mundial.
A Starlink é uma rede de satélites de última geração, projetada para fornecer acesso à Internet de banda larga em qualquer lugar do planeta.
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