Panorama internacional

Parlamento da CEDEAO está dividido sobre questão de intervenção militar no Níger, diz mídia

O parlamento da organização pan-africana não teve unanimidade na última reunião, apesar de ter havido um acordo quanto às conversações com os golpistas.
Sputnik
Os membros do parlamento da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO, na sigla em francês) não chegaram a um acordo sobre uma possível intervenção militar no Níger durante uma sessão de emergência no sábado, informou no domingo (13) a emissora catarense Al Jazeera.
"Alguns deputados sublinharam a necessidade de usar a diplomacia e o diálogo para restaurar o regime democrático no Níger e pediram o cancelamento das sanções porque elas prejudicam os cidadãos e não os líderes golpistas. Outros deputados foram de opinião que o grupo precisava tomar uma posição firme contra os líderes golpistas a fim de ser um forte impedimento para aqueles que buscam realizar mudanças inconstitucionais na região", resumiu um comunicado.
Um porta-voz parlamentar da CEDEAO relatou que nenhuma decisão foi tomada na sessão, mas os deputados querem enviar uma delegação ao Níger para se reunir com a liderança rebelde.
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Os militares do Níger anunciaram no final de julho a deposição do presidente Mohamed Bazoum. Os líderes da maioria dos países ocidentais e da CEDEAO condenaram o golpe. No início de agosto, os países da organização africana adotaram um plano de contingência para uma intervenção militar no Níger.
Na quinta-feira (10) foi realizada uma cúpula de emergência da CEDEAO sobre a situação no Níger em Abuja, Nigéria. O Comitê de Chefes do Estado-Maior de Defesa da organização recebeu instruções para ativar imediatamente as forças de reserva de forma a restaurar a ordem constitucional no Níger.
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