Panorama internacional

Mídia: EUA temem introdução de código malicioso chinês 'bomba-relógio' em suas bases militares

As autoridades de inteligência dos Estados Unidos não excluem a possibilidade de um malware ter infiltrado a sua infraestrutura militar, escreve o jornal norte-americano The New York Times.
Sputnik
Os serviços de inteligência dos EUA estão procurando códigos de computador maliciosos que a China poderia ter infiltrado na infraestrutura das bases dos EUA para prejudicar as operações militares dos EUA no caso de um conflito, especialmente em Taiwan, informou no sábado (29) o jornal norte-americano The New York Times (NYT), citando fontes.
A Microsoft anunciou neste ano ter descoberto atividades maliciosas secretas da Volt Typhoon, uma empresa supostamente ligada a Pequim, com o objetivo de acessar credenciais e atingir organizações de infraestrutura crítica. A empresa está ativa desde meados de 2021, tendo como alvo organizações de comunicação, fabricação, transporte e outras em Guam e outros territórios dos EUA, afirmou o gigante de TI americano.
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Em maio, a Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura (CISA, na sigla em inglês), pertencente à Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos EUA, anunciou que acreditava que a Volt Typhoon estava envolvida em ataques cibernéticos a infraestruturas críticas.
"A descoberta do malware levantou temores de que hackers chineses, provavelmente trabalhando para o Exército de Libertação Popular da China, possam ter inserido um código, projetado para interromper as operações militares dos EUA no caso de um conflito, inclusive se Pequim tomar medidas contra Taiwan nos próximos anos", de acordo com o NYT.
Fontes contaram que a Casa Branca está à procura de códigos de computador maliciosos que acredita que a China tenha escondido nas redes que controlam os sistemas de energia, comunicações e de abastecimento de água" das bases militares dos EUA em todo o mundo.
Uma fonte apontou o malware como uma "bomba-relógio" que poderia permitir que a China cortasse a energia, a água e as comunicações nas bases militares dos EUA.
Além disso, o malware poderia afetar também os cidadãos norte-americanos, já que muitas residências e empresas civis geralmente estão conectadas à mesma infraestrutura.
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