Panorama internacional

Amor dos EUA pela política de sanções na arena internacional levará ao seu colapso, diz mídia

A política de sanções, que é tão amada em Washington, levara à destruição dos Estados Unidos, escreve Christopher Sabatini no seu artigo para a revista Foreign Policy.
Sputnik
Assim, o observador Christopher Sabatini aponta que a política de sanções dos EUA na arena internacional não funciona, mas levará Washington ao colapso, e restrições das autoridades americanas apenas fortalecem alianças entre os países contra os quais elas são impostas.

"Os recentes pacotes de sanções econômicas e pessoais aplicados à Rússia [...] bem como a empresas chinesas por razões de segurança nacional, significam que as duas potências aderiram a um clube em crescimento dos 'maus rapazes' designados pelos EUA, como Mianmar, Cuba, Irã, Coreia do Norte, Síria e Venezuela", escreve ele.

O observador está convencido de que é improvável que os EUA reconsiderem seu "amor" por sanções tão cedo, pois são um método de alavancagem mais "barato" do que a ação militar.

"É hora de Washington reconhecer que seu amor pelas sanções pode estar minando seu próprio poder econômico e diplomático em todo o mundo", acrescentou Sabatini.

Além disso, o jornalista pediu a introdução de mecanismos para controlar as restrições impostas, cujos objetivos devem ser clara e abertamente explicados pelos políticos americanos.

"Muito disso exigirá uma vontade sóbria dos formuladores de políticas de ambos os partidos para considerar um fato básico: às vezes as sanções não funcionam. E em muitos casos, elas estão minando ativamente os interesses dos EUA", enfatizou Christopher Sabatini.

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