Panorama internacional

Mercenário colombiano alerta para dificuldade de lutar pela Ucrânia: 'Deixam 2 semanas sem comida'

O mercenário viajou para a Ucrânia e se juntou às tropas leais a Kiev em reconhecimento e apoio médico nas cidades de Artyomovsk (Bakhmut, na denominação ucraniana) e Avdeevka.
Sputnik
"É difícil e eles deixam você duas semanas sem comida", assim foi descrita a vida nas trincheiras ucranianas pelo mercenário colombiano, Steven Quintero, em sua entrevista à W Radio. O militar exortou as pessoas que têm família, trabalho e lar a ficarem em casa e "a viver a vida".
O colombiano acrescentou que aprendeu muito e se preparou para lutar por Artyomovsk, mas nesta área "não trabalhei como soldado, mas como assistente médico ou evacuando pessoas".
"Eu estava ajudando a levar comida e remédios para algumas das frentes. Encontrei uma unidade em Kiev e eles me deram treinamento. Na Cárcovia, fiz um trabalho de reconhecimento, onde encontramos artilharia e tentamos desativá-la", disse.
Ao ser indagado sobre como se vive nas trincheiras da Ucrânia, Quintero indicou que "é difícil". Em suas palavras, a parte mais dura era a luta noturna, "quando você não consegue ver nada, quando os tanques vêm e atacam você pelos lados […] Aqui [os russos] jogam tudo fora", afirmou.
O mercenário concluiu apelando a quem planeja viajar para participar nos combates do lado ucraniano para ficar onde está e "viver a vida".
Panorama internacional
'Pior guerra em que combati': mercenários dos EUA falam de combates infernais na Ucrânia
Comentar