Panorama internacional

Venezuela rejeita nova tentativa de interferência dos EUA em assuntos internos: 'Não tem moral'

O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Yván Gil, disse neste sábado (1º) que Caracas "rejeita firmemente" a "ingerência" norte-americana.
Sputnik
O chancelaria da Venezuela classificou como "uma nova tentativa de interferência" o pronunciamento dos Estados Unidos em relação aos diferentes aspectos do processo eleitoral que será realizado em 2024, detalhou um funcionário declaração.
O governo da República Bolivariana da Venezuela rejeita firmemente a nova tentativa de ingerência do governo dos Estados Unidos em seus assuntos internos, tentando estabelecer uma posição em relação a diferentes aspectos do futuro processo eleitoral.
Na sexta-feira (30), o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, condenou a desqualificação política para as próximas eleições da líder da oposição María Corina Machado pela Controladoria-Geral da Venezuela, e afirmou que a decisão priva os cidadãos daquele país de seus direitos políticos fundamentais.
No documento, Caracas afirma que sua democracia não exige nem aceita a tutela de outras nações, muito menos sistemas democráticos indiretos com severas restrições à participação.
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Ao mesmo tempo, o governo indicou que "seria mais conveniente para os Estados Unidos aplicar correções oportunas e justas ao seu sistema eleitoral antes de procurar emitir juízos de valor sobre as ações legítimas das instituições democráticas de outros países".
Nesse sentido, o governo Maduro "considerou que os EUA não têm moral", nem o "direito de comentar" os processos políticos de seu país.
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