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TSE forma maioria para tornar Bolsonaro inelegível

No quarto dia de julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, ministros Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes votam a favor da condenação, contra um voto do ministro Nunes Marques e o placar no TSE vai a 5x2, formando maioria para que o ex-presidente fique inelegível.
Sputnik
Nesta sexta-feira (30), ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) votam no quarto dia do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ao abrir a sessão, a ministra Cármen Lúcia afirmou que vai acompanhar o relator e vota para condenar o ex-presidente e absolver o ex-ministro da Defesa e posteriormente assessor de Bolsonaro, Braga Netto.
Em seguida, o ministro Nunes Marques votou a favor da absolvição do ex-mandatário. Com esse voto. Logo depois, Alexandre de Moraes votou a favor da condenação, o que faz com que Bolsonaro fique inelegível por oito anos.
Segundo Moraes, "[A inelegibilidade] é a resposta do TSE ao populismo nascido na chama dos discursos de ódio e antidemocráticos".
Anteriormente, o relator do caso, ministro Benedito Gonçalves, já havia votado pela condenação junto aos ministros Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares. O único magistrado a votar a favor do ex-chefe de Estado foi Raul Araújo.
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Bolsonaro responde por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação. Os ministros analisam se o ex-presidente cometeu abuso de poder político no discurso a embaixadores em 18 de julho do ano passado, quando os convidou para falar sobre o sistema eleitoral brasileiro e contestou o uso das urnas eletrônicas no país sem apresentar provas.
A defesa do ex-presidente já havia manifestado que recorreria ao próprio TSE ou ao Supremo Tribunal Federal (STF) em uma eventual condenação.
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