De acordo com a mídia, ambos os lados pausaram uma guerra tarifária ao longo das medidas impostas pelo então presidente dos EUA, Donald Trump, em 2021.
Contudo, a UE acredita que a solução proposta pelos EUA possa violar as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), já que favorece seus produtores nacionais, segundo fontes ligadas ao assunto e citadas pelo FT.
As tarifas impostas pelos Estados Unidos deverão entrar em vigor automaticamente em outubro deste ano e, até o momento, as partes envolvidas não conseguiram chegar a um acordo.
Caso as tarifas entrem novamente em vigor, provavelmente a UE aplicará medidas retaliatórias contra os norte-americanos.
Valdis Dombrovskis, chefe da Direção-Geral do Comércio da UE, viajará a Washington na próxima semana em uma tentativa de salvar o acordo e evitar uma nova disputa comercial transatlântica.
Anteriormente, quando a disputa foi interrompida, as partes concordaram em formar um clube de aço sustentável priorizando a produção de baixo carbono e visando reduzir a dependência das importações chinesas.
A proposta americana permitiria os membros do clube definirem padrões de emissões, e que cobrassem tarifas daqueles que não os cumprissem.
Segundo informações, os governos deveriam se comprometer a não produzir aço e alumínio em excesso e limitar o papel das empresas estatais.
Por sua vez, Bruxelas acredita que seu novo mecanismo tarifário, que cobrará tarifas sobre importações conforme sua intensidade de carbono, seja a melhor proposta.
Enquanto isso, alguns diplomatas e observadores da indústria seguem preocupados com o pouco ou quase nenhum progresso, gerando questionamentos e apreensão.