Panorama internacional

Ocidente se aproveitaria logo se um tumulto ocorresse na Rússia, diz Lukashenko

O presidente de Belarus Aleksandr Lukashenko declarou nesta terça-feira (27) durante um evento que, no contexto dos acontecimentos na Rússia, deu ordens para colocar o Exército do país em plena prontidão de combate.
Sputnik
"Dei todas as ordens para colocar o Exército em plena prontidão de combate", disse o presidente de Belarus.

Lukashenko notou que no Ocidente eles certamente se aproveitariam para seus fins do tumulto na Rússia se as ações do Grupo Wagner tivessem conduzido a isso. "O mais assustador é que se o tumulto ocorresse, o Ocidente se aproveitaria dele instantaneamente", disse líder de Belarus.

No seu discurso o presidente observou que era doloroso observar os acontecimentos que ocorreram no sul da Rússia e, em geral, muitos cidadãos belarussos os levaram a peito.
"Não vou esconder, foi doloroso observar os eventos que ocorreram no sul da Rússia. Não só para mim. Muitos dos nossos cidadãos os levaram a peito. Porque a Pátria é a mesma", acrescentou Lukashenko citado pela agência Belta.
Lukashenko salientou a importância da coesão das fileiras e da lealdade à Pátria.
"E a nossa Pátria de Brest a Vladivostok é a terra, a liberdade e os nossos povos que vivem aqui. A história recorda: os belarussos sabem defender a sua terra. Fomos e continuamos sendo mais fortes do que quaisquer desafios", disse ele.
A ameaça do Ocidente paira sobre Belarus, e Minsk tem capacidade técnica para a combater, afirmou Lukashenko. Segundo ele, a geração atual está passando por um teste de resistência.
"A nós foi atribuída a missão de preservar a paz que foi conquistada por milhões de vidas de heróis, nossos pais e avôs. Isso significa apenas uma coisa – devemos ser mais fortes do que a ameaça que mais uma vez paira sobre a nossa terra. E novamente do Ocidente. Como podem ver, a história se repete. Falando de força, penso nas capacidades técnicas por último, [nós] as temos. E sabemos disso muito bem", destacou Lukashenko.
Anteriormente foi divulgado que o chefe do Grupo Wagner aceitou cessar o motim, iniciado na sexta-feira (23), após negociações com Aleksandr Lukashenko, presidente de Belarus, informou Minsk.
Prigozhin aceitou uma proposta de Aleksandr Lukashenko, presidente de Belarus, para interromper o movimento de seus homens armados na Rússia e outras medidas para diminuir a escalada, comunicou no sábado (24) o serviço de imprensa do líder belarusso.
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