Ciência e sociedade

Novo pulsar raro considerado 'fóssil estelar' revela segredos cósmicos

Uma equipe de astrônomos encontrou um pulsar formado por uma anã branca, que gira 300 vezes mais rápido que a Terra e emite feixes de radiação que atingem sua vizinha, uma estrela anã vermelha.
Sputnik
O novo pulsar, denominado J191213.72-441045.1 ou J1912-4410, é o segundo sistema conhecido deste tipo, sendo o primeiro o AR Scorpii, descoberto em 2016.
De acordo com a equipe, o pulsar fica a mais de 770 anos-luz da Terra e emite sinais de raios X e ondas de rádio em direção à Terra a cada cinco minutos.
Como esse fóssil estelar possui uma temperatura relativamente baixa, ele pode estar em uma etapa avançada de evolução.
Uma equipe internacional de astrônomos descobriu um pulsar de anã branca, considerada uma das estrelas mais raras da nossa galáxia
Além disso, sua atividade pode ser causada por campos magnéticos intensos de origem desconhecida.
Por sua vez, um modelo sugere que as anãs brancas possam ter dínamos em seus núcleos e, se este for o caso, geram magnetosfera poderosas.
"Os campos magnéticos das anãs brancas podem ser um milhão de vezes mais fortes que o do Sol, e o modelo do dínamo ajuda a explicar o porquê", explicou a coautora do estudo, Ingrid Pelisoli.
Com a descoberta, os astrônomos podem confirmar a existência do mecanismo e compreender novos aspectos da evolução estelar.
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