Operação militar especial russa

Chefes da Defesa e do Estado-Maior dos EUA pedem que aliados 'cavem fundo' para enviar armas a Kiev

Além do pedido de Washington, a OTAN está pressionando a indústria a adotar padrões mais comuns para que os aliados possam operar juntos com mais facilidade em seu envio de armas.
Sputnik
Nesta quinta-feira (15), autoridades de defesa dos Estados Unidos disseram que a Ucrânia enfrenta uma dura luta em sua contraofensiva contra Rússia, e instou os aliados de Kiev a "aprofundar" para fornecer mais armas e munições.
"A Ucrânia começou seu ataque e eles estão progredindo constantemente. Esta é uma luta muito difícil. É uma luta muito violenta e provavelmente levará um tempo considerável a um custo alto", disse o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA, general Mark Milley, na sede da OTAN em Bruxelas.
De acordo com a Reuters, Milley falou após uma reunião do Grupo de Contato, liderado pelos EUA, com cerca de 50 países que fornecem ajuda militar à Ucrânia.
Ao mesmo tempo, o secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, declarou na reunião que Kiev precisava de apoio de curto e longo prazo, pois o conflito era uma "maratona, não uma corrida rápida".

"Peço que os membros deste Grupo de Contato continuem a cavar fundo para fornecer à Ucrânia os meios de defesa aérea e munições de que ela precisa com tanta urgência para proteger seus cidadãos. Também continuaremos a adaptar nossa assistência para atender às novas circunstâncias no terreno e às novas necessidades das forças ucranianas", afirmou Austin citado pela mídia.

O ministro observou que o grupo já havia fornecido sistemas de defesa aérea Patriot, IRIS-T e NASAMS que protegeram o território ucraniano de ataques de mísseis russos, mas ele disse que Kiev precisava de ainda mais.
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