Panorama internacional

EUA enviam especialistas à América Latina para testar redes locais, diz Comando Cibernético

A Força de Missão Nacional Cibernética, pertencente ao Comando Cibernético dos EUA, já foi enviada a 22 países até agora, e seria desta vez enviada para países como Brasil, Argentina, Jamaica e Nicarágua.
Sputnik
Especialistas cibernéticos dos EUA foram enviados à América Latina para identificar pontos fracos digitais em redes estrangeiras e expor as ferramentas que os hackers empregam, de acordo com um funcionário do Comando Cibernético do país norte-americano.
A missão "foi conduzida dentro da área de responsabilidade do Comando Sul, que compreende mais de duas dúzias de países, como Argentina, Brasil, Jamaica e Nicarágua", e executada por "especialistas" do Comando Cibernético (CYBERCOM, na sigla em inglês) dos EUA, escreveu na sexta-feira (9) o portal Defense News.
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"Tivemos recentemente nossa primeira missão de defesa proativa, uma missão de caça proativa, no Comando Sul dos EUA, o que é incrível", disse na quinta-feira (8) o general de brigada Reid Novotny na Cúpula Cibernética do Clube dos Oficiais de Potomac em McLean, Virgínia, EUA.
"O objetivo da missão de defesa proativa é aprender algo na rede de outra pessoa, uma rede parceira, uma rede de outra nação, para que possamos trazer de volta essas informações e garantir que nossas redes sejam mais seguras", continuou ele.
Como escreve o Defense News, a Força de Missão Nacional Cibernética dos EUA, que integra o CYBERCOM, foi implantada dezenas de vezes ao longo dos anos em pelo menos 22 países, incluindo na Ucrânia, antes da operação militar especial russa.
A inteligência coletada nas viagens é usada para fortalecer as práticas de segurança cibernética nacionais e estrangeiras, adiciona a mídia.
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