"Os 1.224 produtos industriais adicionais colocados na lista agora exigirão uma licença de exportação ou reexportação e entrega dentro da Rússia e Belarus", disse o departamento.
A lista de medidas de controle de exportação inclui ferramentas e aparelhos elétricos, papel fotográfico e outros produtos de papel, tintas, tecidos, barcos e veículos de passageiros e equipamentos de processamento de alimentos.
De acordo com um documento publicado no Registro Federal, os EUA expandiram a lista de restrições de exportação contra 71 empresas que o governo norte-americano considera que agem de forma contrária aos interesses da segurança nacional e política externa dos Estados Unidos.
A lista inclui uma empresa da Armênia e uma do Quirguistão, enquanto as outras são todas russas. Os EUA citaram o "apoio ao complexo industrial-militar e de defesa da Rússia" como motivo para impor restrições a essas empresas.
As restrições de exportação dos EUA contra a Rússia afetaram empresas de construção de máquinas, fábricas de aeronaves e o complexo industrial-militar.
Além disso, as sanções atingem a extração marítima de petróleo na plataforma continental do Ártico.
"Os pedidos de exportação, reexportação ou entrega de qualquer equipamento [...] direta ou indiretamente necessário para a extração e produção de petróleo ou gás em águas profundas pela Rússia e Belarus na plataforma continental do Ártico e que exija uma licença serão considerados a partir da posição de recusa", diz o documento.
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos relata que sanciona duas empresas da China que operam no setor de fabricação de aeronaves, um fabricante de drones de Macau, um fornecedor de microeletrônica de Hong Kong e organizações registradas no Canadá e em Hong Kong que supostamente ajudaram a Rússia a obter tecnologia contornando as restrições.
Várias empresas iranianas relacionadas à logística marítima também foram afetadas pelas sanções.
Segundo o documento, o Tesouro incluiu o Serviço de Inteligência Externa da Rússia no novo pacote de sanções.