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Comandante do Exército durante governo Bolsonaro é colocado em quarentena por órgão do Planalto

Uma das figuras-chave do governo Bolsonaro nas Forças Armadas e ex-comandante do Exército Brasileiro, o general Marco Antônio Freire Gomes, entrou hoje (19) em quarentena remunerada aplicada pela Comissão de Ética Pública da Presidência (CEP).
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Em reunião nesta semana, o CEP considerou que o ex-comandante teve acesso a informações privilegiadas durante os nove meses que comandou o Exército e, por isso, deve assumir a quarentena de seis meses remunerado, sem exercer outra atividade, de acordo com a coluna de Lauro Jardim em O Globo,
Freire Gomes teve seu nome citado em um suposto plano de golpe de Estado discutido em conversa entre o ex-major do Exército, Ailton Barros, com ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, para participar da ação.
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Segundo a Polícia Federal, em 15 de dezembro, Ailton Barros diz a Mauro Cid que tem de continuar "pressionando o Freire Gomes para que ele faça o que tem que fazer".
O Comissão de Ética Pública da Presidência, orgão criado em 1999, atua como instância consultiva do presidente da República e ministros de estado em matéria de ética pública e é responsável por administrar a aplicação do Código de Conduta da Alta Administração Federal.
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