Panorama internacional

'Países que não querem obedecer às doutrinas dos EUA desejam se juntar ao BRICS', diz especialista

O desejo de cada vez mais novos países de fazer parte do BRICS é baseado na relutância em obedecer às doutrinas impostas pelos EUA, afirmou à Sputnik Tatiana Deich, pesquisadora do Instituto de Estudos Africanos da Academia Russa de Ciências.
Sputnik
"Antes havia um mundo unipolar, agora ele se tornará multipolar. Há um confronto entre os países. Os Estados que não querem obedecer às doutrinas dos EUA desejam se juntar ao BRICS", destacou a especialista.
Ela também sublinhou que os novos países estão se esforçando para ingressar no bloco para se aproximarem das potências mundiais como a Rússia, China e Índia.
Recentemente, a Argélia também demonstrou interesse em ingressar ao bloco, com o líder do país, Abdelmadjid Tebboune, afirmando que seu ingresso ajudaria no desenvolvimento do país mais do que todas as organizações financeiras internacionais ajudaram na história.
Diversos países já demonstraram interesse em ingressar no bloco econômico, composto pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Entre os países interessados em ingressar está a Argentina, o Irã, Indonésia, Turquia, Arábia Saudita, Egito e Argélia.
Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), os países do BRICS ultrapassaram a contribuição do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) para o crescimento global desde 2020, o que, na opinião da especialista, significa um impacto relevante na economia mundial.
Panorama internacional
Irã destaca relações, promete 'fazer a diferença' e diz estar pronto para fazer parte do BRICS
Comentar