Panorama internacional

Político europeu admite que Europa deixou de ser 'um porto seguro' para liberdade de imprensa

O relator dinamarquês na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE) para a segurança dos jornalistas, Mogens Jensen, admite que a Europa não é mais um porto seguro para a liberdade de mídia.
Sputnik
Segundo o relator-geral da APCE para a proteção do jornalismo, a Europa não é mais um refúgio seguro para a liberdade de imprensa, portanto os Estados-membros do Conselho da Europa devem assumir mais compromissos internacionais para proteger esta liberdade.

"Infelizmente, a Europa não é um porto seguro para a liberdade de mídia e isso precisa mudar. Os Estados-membros do Conselho da Europa devem aplicar os padrões que endossaram e se comprometer mais a nível internacional para defender a liberdade de mídia; é hora de agir!", diz o comunicado no site oficial da APCE.

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Ele lembrou que o dia 3 de maio é o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa e que a liberdade de mídia é muito importante para a defesa dos valores europeus comuns.

"Costumamos dizer que não existe democracia verdadeira sem liberdade de mídia efetiva; mas, ano após ano, o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa também nos lembra das dezenas de jornalistas mortos, centenas de presos, milhares de sujeitos a ameaças, intimidação e violência em todo o mundo, inclusive na Europa."

Jensen sublinhou que, em 2022, a Plataforma do Conselho da Europa para a Proteção do Jornalismo e a Segurança dos Jornalistas relatou 289 fatos de violação da liberdade de imprensa referentes a 37 Estados-membros do Conselho da Europa.
Entre as tendências preocupantes, disse ele, estão a impunidade dos autores de atos criminosos contra jornalistas, ameaças contra mulheres jornalistas, inclusive violência on-line, e a criminalização do jornalismo.
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O Conselho da Europa é uma organização internacional europeia que atua na defesa dos direitos humanos, da democracia e do Estado de Direito no continente.
É composto por 46 Estados-membros, inclusive os 27 que formam a União Europeia.
Em 25 de fevereiro de 2022, o Conselho da Europa suspendeu o direito de representação da Rússia na organização devido ao conflito na Ucrânia.
Em 15 de março de 2022, a Rússia iniciou o processo de saída do Conselho da Europa e, no dia seguinte, o Comitê de Ministros do Conselho da Europa decidiu expulsar a Rússia imediatamente.
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