Panorama internacional

Em desaceleração, economia dos EUA está sendo 'puxada' por gastos militares, diz mídia

A economia dos EUA no último ano tem se tornado mais dependente da despesa no setor da defesa, determinou um relatório do Departamento de Comércio do país norte-americano.
Sputnik
O aumento dos gastos com defesa dos EUA tem ajudado a sustentar a economia dos EUA no último ano em meio à sua desaceleração, revelam os números do Produto Interno Bruto (PIB) do país norte-americano publicados na quinta-feira (27).
Assim, indica a agência norte-americana Bloomberg citando um relatório do Departamento de Comércio dos EUA, o aumento dos gastos com defesa foi responsável por 21 pontos-base, sendo responsável por cerca de um quinto do crescimento econômico no primeiro trimestre de 2023, que totalizou um crescimento anualizado de 1,1% do PIB.
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Também do segundo trimestre de 2022 ao primeiro trimestre de 2023, o setor contribuiu com uma média de 13 pontos-base para o crescimento do PIB. Trata-se de uma mudança considerável em relação aos cinco trimestres anteriores, quando a redução dos gastos com defesa desacelerava a economia, com uma redução média de 23 pontos-base durante esse período.
Os US$ 816 bilhões (R$ 4,07 trilhões) atribuídos para o Pentágono neste ano fiscal de 2023 representam um dos maiores orçamentos em tempos de paz após o ajuste à inflação, e um aumento de US$ 76 bilhões (R$ 378,96 bilhões) em relação ao ano fiscal de 2022. Os gastos militares no orçamento de 2024 devem ser ainda maiores.
Desde o começo da operação militar especial da Rússia na Ucrânia que Washington aumentou a produção de armas e de munições tanto a serem enviados para as mãos de Kiev, como para recuperar os estoques dos EUA, que estão se esgotando, segundo a Bloomberg.
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