Operação militar especial russa

EUA não devem financiar 'guerra por procuração' na Ucrânia, diz congressista norte-americano

Os Estados Unidos não devem enviar assistência adicional para financiar uma "guerra por procuração" na Ucrânia, e uma auditoria deve ser realizada sobre a ajuda dos EUA já fornecida a Kiev, disse o congressista Paul Gosar à Sputnik nesta segunda-feira (24).
Sputnik
"Biden e o Congresso já desperdiçaram quase US$ 200 bilhões [cerca de R$ 1 trilhão] dos contribuintes americanos financiando uma guerra por procuração na Ucrânia. Não devemos enviar outro centavo para a Ucrânia e devemos auditar o dinheiro já enviado para lá", disse Gosar em comunicado.
O legislador republicano se juntou recentemente a um grupo de legisladores de outros partidos para apresentar uma resolução exigindo uma auditoria dos fundos apropriados pelo Congresso para a Ucrânia.
O porta-voz de Gosar disse à Sputnik que até o momento o governo Biden ainda não forneceu ao Congresso cópias de todos os documentos e quaisquer demonstrações financeiras detalhando compras, destinatários e gastos do governo relacionados a fundos apropriados pelo Congresso dados à Ucrânia.
O jornalista norte-americano e vencedor do Prêmio Pulitzer, Seymour Hersh, disse recentemente à mídia russa que os países do Ocidente estão cientes do fato de que algumas das armas enviadas para a Ucrânia estão acabando no mercado negro, mas sua mídia está deliberadamente em silêncio sobre isso.
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Meses após o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, já havia preocupações sobre a revenda de mísseis de defesa aérea portáteis avançados que o Ocidente havia enviado para a Ucrânia, disse o jornalista, acrescentando que a emissora CBS queria publicar uma história sobre isso, mas foi forçada a retirá-lo.
Hersh também disse, de acordo com sua fonte, que a CIA estima que o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, desviou pelo menos US$ 400 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) da ajuda dos EUA enviada à Ucrânia.
Os países ocidentais têm fornecido ajuda militar à Ucrânia desde o início das hostilidades em fevereiro de 2022. A ajuda evoluiu de munições de artilharia mais leves e treinamento em 2022 para armas mais pesadas, incluindo tanques, no final daquele ano e em 2023. Nos últimos meses, a Ucrânia tem pressionado para ser abastecido com caças. O Kremlin, por sua vez, alertou repetidamente contra a entrega contínua de armas a Kiev.
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