Ciência e sociedade

Não há 'nenhuma evidência confiável de atividade extraterrestre' na Terra, diz Pentágono

De acordo com um funcionário do Pentágono, ele ainda não viu provas de que alienígenas tenham sido avistados, e espera criar um portal para o público submeter seus testemunhos.
Sputnik
Os fenômenos aéreos não identificados (FANI), ou objetos voadores não identificados (OVNI), não são de origem extraterrestre, determinou na quinta-feira (20) um membro do Pentágono especializado no tema.
Falando no Congresso dos EUA ao Subcomitê de Serviços Armados do Senado sobre Ameaças e Capacidades Emergentes, Sean Kirkpatrick, diretor do Escritório de Resolução de Anomalias em Todo o Domínio do Pentágono, assegurou aos legisladores que nenhum dos mais de 650 incidentes sob investigação desde a criação do Escritório de Resolução de Anomalias de Todos os Domínios (AARO, na sigla em inglês) em julho de 2022 era de natureza alienígena.
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"O AARO não encontrou até agora nenhuma evidência confiável de atividade extraterrestre, tecnologia fora do mundo ou de objetos que desafiem as leis conhecidas da física", disse Kirkpatrick aos legisladores, na que foi a segunda audiência em 50 anos sobre o tema, citado na sexta-feira (21) pelo portal Military Times.
"Caso [surjam] dados científicos suficientes que um FANI encontrado só possa ser explicado pela origem extraterrestre, estamos empenhados em trabalhar com nossos parceiros interagências na [agência espacial norte-americana] NASA para informar adequadamente a liderança [do] governo sobre suas descobertas", acrescentou ele.
Kirkpatrick enfrentou perguntas sobre a vida extraterrestre e FANI devido a um estudo desenvolvido em conjunto com Abraham Loeb, presidente do departamento de astronomia da Universidade de Harvard, Massachussets, EUA, que levantou a hipótese de que naves-mãe extraterrestres e espaçonaves menores poderiam estar visitando planetas no Sistema Solar.
O alto responsável notou na quarta-feira (19) que o AARO está planejando desenvolver um portal em que o público possa documentar experiências com FANI, e desafiou os críticos a "submeter suas pesquisas a revistas científicas confiáveis", e não "por blogue ou mídia social".
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